O protocolo de identificação do paciente possui como intuito garantir que o usuário receba corretamente os cuidados para o seu caso.
Erros de reconhecimento podem acontecer desde a recepção até a alta do serviço prestado, ou seja, em todas as fases. Essas falhas, segundo a Anvisa, possuem fatores de intensificação que demandam uma atenção maior das entidades.
Por esse motivo, o uso de pulseiras para distinguir os usuários tornou-se comum nas instituições, mas ainda assim uma série de parâmetros devem ser estudados e discutidos.
Pensando nisso, este texto mostra a importância do protocolo de identificação do paciente e quais são as maneiras de aplicá-lo de modo eficiente.
Por que estabelecer um protocolo de identificação do paciente?
O norma de inspeção dos usuários deve estar presente em todos os segmentos da saúde, incluindo unidades de internação, ambulatório, salas de emergência e centros cirúrgico.
Conforme a The United Kingdom National Patient Safety Agency apontou, cerca de 850 pacientes nos Estados Unidos são transfundidos com sangue destinados a outros. E, desse total, 3% resultam em casos de óbito.
A utilização de pulseiras é vista como uma das poucas maneiras de controlar esses dados nas instituições. Informações coletadas pela Anvisa apontam para reduções significativas na ocorrência de erros após a implementação de processos como esse.
Abaixo, estão algumas das intervenções que são usados, de modo geral, para constituir um protocolo de identificação do paciente:
Assegurar que todos sejam corretamente atendidos
Para um atendimento correto a todos, é preciso o uso de indicadores. Um deles é a pulseira branca padronizada, colocada em um membro do paciente para que seja conferido antes da assistência médica.
O local escolhido para identificar o adulto é no punho, mas para recém-nascidos é colocado, preferencialmente, no tornozelo. Se os membros superiores do adulto estiverem impossibilitados, deve inserir nos componentes inferiores.
Definições institucionais
A entidade tem como obrigação ter medidas já pré estabelecidas e documentadas. Por exemplo, os profissionais precisam saber como agir em situações onde os membros que normalmente são utilizados para identificação não estejam viáveis, como:
- edemas;
- amputações;
- presença de dispositivos vasculares.
Outro ponto que as unidades de saúde devem se precaver é sobre como proceder se a identificação estiver danificada, ilegível ou for removida. É preciso ter atenção até ao modo como os identificadores serão registrados: manuscritos ou impressos.
O intuito em estabelecer esse tipo de protocolo de identificação do paciente é, principalmente, facilitar o cotidiano das equipes que correm contra o tempo.
Quais são as especificações da pulseira do paciente?
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Cor:
O bracelete usado para o reconhecimento deve ser de cor branca.
Pulseiras coloridas de alerta ou etiquetas não devem ser utilizadas como identificadores, devido os riscos de erros.
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Tamanho:
As pulseiras devem se adequar ao perfil dos pacientes, sendo:
a) compridas – o suficiente para serem utilizadas em pessoas obesas, pacientes com linfedema e com curativos;
b) pequenas – capazes de serem confortáveis e seguras em recém-nascidos, bebês e crianças.
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Facilidade de uso
As pulseiras de identificação do paciente devem ser:
- fáceis de limpar;
- impermeáveis e resistentes a líquidos (sabão, detergentes, géis, sprays, esfregas, produtos de limpeza, sangue e outros líquidos corporais);
- fáceis de utilizar por todos os profissionais que possam ter a responsabilidade pela emissão, aplicação e verificação.
A importância de técnicas de identificação
A intenção em estabelecer procedimentos de identificação dos usuários é proporcionar o melhor atendimento aos pacientes. E, consequentemente fidelizá-los, já que uma boa gestão organizacional é perceptível aos pacientes. E, além disso, passa uma sensação de segurança aos mesmos.
O hospital deve proporcionar o máximo de conforto possível, tanto aos usuários como aos familiares. Pois, as unidades de saúde normalmente já causam sentimentos negativos nas pessoas, afinal se o indivíduo está ali é porque provavelmente possui alguma preocupação.
Tendo em vista a necessidade do protocolo de identificação e as adaptações citadas ao longo do texto, o primeiro passo é analisar a administração da sua entidade e buscar maneiras de proporcionar a melhor assistência em saúde possível.