Nos últimos tempos, diferentes estudos científicos demonstraram que os pacientes podem ser vítimas de falhas que ocorrem desde o atendimento. Sofrendo alguns eventos adversos que podem causar danos irreversíveis.
Esses danos podem gerar um aumento no tempo de internação, sequelas permanentes e até mesmo danos fatais.
O gerenciamento de riscos em uma instituição é a medida que irá proporcionar mais segurança no atendimento à saúde, evitando que tais falhas, muitas vezes gravíssimas, aconteçam.
Ele consiste na aplicação periódica e contínua de políticas, procedimentos, ações e recursos na avaliação de riscos e eventos adversos que podem afetar a segurança, a saúde tanto do paciente quanto do profissional, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem da instituição.
O Brasil faz parte da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2004, que tem como objetivo adotar medidas de aperfeiçoamento no atendimento ao paciente e aumentar a qualidade dos serviços de saúde prestados.
ONA – Organização Nacional de Acreditação
A Gestão de riscos é uma estratégia trazida pela ONA – Organização Nacional de Acreditação, e vem como uma forma de prevenir acidentes em todos os aspectos que envolvem os serviços de saúde.
Quando as equipes assistenciais e administrativas das mais diversas instituições de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros) estão alinhadas. Isso reflete direta e positivamente na qualidade do atendimento. Reduzindo, ou até mesmo eliminando qualquer tipo de dano ao paciente, bem como à própria instituição de saúde.
O principal objetivo de se ter uma política de gerenciamento de risco dentro da instituição é monitorar a segurança do trabalho realizado, tendo como critério a possibilidade ou ocorrência de tais situações adversas, que são muitas e extremamente perigosas, como o erro na administração, dosagem e aplicação de medicamentos, quedas, acidente de trabalho, infecção hospitalar, diagnóstico errado, prescrição errada, dentre várias outras.
O propósito não é ficar buscando tais situações e seus culpados para depois consertá-las. Mas sim focar na melhoria contínua para que elas simplesmente não ocorram mais.
E isso só será possível através do esforço em conjunto da equipe de profissionais da instituição. Passando do recepcionista, ao profissional de limpeza, enfermeiros, farmacêuticos e médicos.
É de extrema importância que todos eles sejam devidamente treinados e se conscientizem da importância que a gestão de riscos traz para a instituição. Tanto para eles, quanto para os pacientes.
Treine sua equipe e garanta sucesso na gestão de riscos
Para garantir a segurança do profissional e do paciente em todos os momentos dentro de sua instituição. A participação ativa de todos os funcionários em todas as fases do processo é extremamente importante.
Isso ocorre inclusive ao explicar para o paciente a importância e necessidade do cuidado. Estimulando ele e sua família a também fazerem parte do processo.
Um erro cometido que pode colocar em risco a segurança do paciente quase nunca acontece porque o profissional de saúde é mal intencionado. Mas sim por problemas no extenso processo de cuidados em saúde que hoje são necessários para cuidar de um ser humano.
Isso quer dizer que não basta que os médicos, enfermeiros e outros profissionais da instituição tenham as melhores das intenções e estejam comprometidos em conseguir bons resultados.
Claramente, isso ajuda e muito. Porém erros que ocasionam um problema nocivo ao paciente acontecem porque o sistema de saúde e os profissionais de assistência não são devidamente preparados para que não ocorram falhas.
Portanto, uma equipe bem educada e treinada é a garantia de um cuidado seguro e eficaz ao paciente.
Conclusão
Ter em sua instituição uma gestão de controle de riscos é um investimento que irá garantir o que há de mais importante: a segurança da vida humana.
Seja ela do paciente, ou do profissional de saúde.
Portanto, é essencial que o gestor de saúde esteja atento a tais medidas. Sempre treinando e alertando seus funcionários para que todos os riscos de acontecimentos adversos sejam reduzidos, ou mesmo erradicados.
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