Ter um planejamento estratégico hospitalar fundamentado em métricas e dados é essencial para garantir o sucesso da instituição. O processo é corporativo e tem o objetivo de facilitar o alcance das metas estabelecidas.
Para isso, é necessário realizar estudos de diagnósticos que apontem os fatores críticos que impedem o crescimento do centro clínico. Assim, torna-se essencial para a administração hospitalar, já que comunica a funcionários, pacientes e investidores a missão organizacional.
A missão é o papel que a instituição quer desempenhar no mercado, tendo em vista intenções futuras e valores base. Sem um bom planejamento estratégico a unidade fica à mercê das complexidades dos serviços prestados.
No Brasil, o número de serviços de saúde públicos e privados cadastrados é de 312.622. A informação é do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), que aponta que deste total 6.805 são hospitais. Só os serviços particulares dispõem de 159.819 leitos.
Gerir um centro clínico é um grande desafio. Uma das dificuldades é conseguir organizar o funcionamento enquanto as instituições crescem e evoluem. Por isso é tão importante planejar com antecedência e de forma racional, para obter uma evolução sustentável.
O planejamento estratégico hospitalar na prática
O planejamento estratégico tem a função de auxiliar os gestores a organizar e priorizar objetivos. Além disso, alinha a comunicação entre os diferentes setores, garantindo a coordenação de ações, metas e prazos.
Para estruturar este processo é preciso realizar um diagnóstico que vai identificar a visão e os valores da instituição. Depois, é preciso realizar uma análise interna e externa com critérios sociais e financeiros, bem como um estudo dos concorrentes.
Ao aplicar o plano deve-se desdobrar a missão em objetivos, desafios, metas e indicadores. Todas as ideias abstratas demandam aplicação real. Para isso, devem ser consideradas as perspectivas financeira, do paciente, processos internos, aprendizagem e crescimento
Depois de tudo isso vem a avaliação dos resultados e medidas de desempenho. Desta forma, é possível estabelecer padrões a serem seguidos e tomar melhores decisões para o desenvolvimento da instituição.
Ao implementar o planejamento alguns passos devem ser seguidos. São eles:
- monitorar o sucesso: é necessário coletar informações precisas e qualificadas, que contribuam para a gestão hospitalar central;
- analisar fraquezas e oportunidades: é essencial descobrir rapidamente em quais áreas investir e quais devem ser mudadas;
- antecipar e flexibilizar: com dados sólidos é possível sobreviver às adversidades, prevendo e se preparando para mudanças;
- ter foco: alinhado com a realidade interna e externa da instituição, é necessário estabelecer prioridades que solucionem os problemas que ameaçam a missão da instituição.
O objetivo é, portanto, fazer com que os colaboradores se envolvam e auxiliem a projetar o desenvolvimento da clínica. Tudo com harmonia e eficiência para oferecer serviços de qualidade.
O papel da gestão dentro do planejamento
Para a gestão hospitalar funcionar da melhor forma é necessário que a organização de saúde tenha um planejamento estratégico. É com esse direcionamento que os processos financeiros, de recursos humanos, serviços e marketing irão se estabelecer.
Existem três níveis de planejamento:
- estratégico: é realizado a longo prazo. Pensa e repensa as rotinas organizacionais para melhorá-las;
- tático: é realizado em médio prazo. Estabelece as ações para atingir os objetivos;
- operacional: é realizado a curto prazo. Executa as atividades dentro da instituição.
O papel da gestão é adotar mecanismos eficientes que sejam capazes de aprimorar recursos financeiros, materiais e humanos.
A tecnologia como diferencial estratégico
Para criar uma boa estratégia é necessário reunir dados. Isso se torna mais fácil quando a instituição utiliza um sistema de gestão para coordenar as atividades internas.
Assim, planos de ação, projetos e indicadores podem ser desenvolvidos com base em informações concretas e fiéis à realidade. O planejamento também pode ser monitorado por este tipo de ferramenta, possibilitando a integração de soluções.
Entre as várias vantagens destacam-se a redução de glosas, humanização do atendimento, fidelização de usuários e melhora da cultura organizacional. Além disso, é possível implantar softwares específicos a essas soluções, que podem até aperfeiçoar a jornada do paciente.
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