Big data é um conjunto massivo de dados utilizados para auxiliar instituições em tomadas de decisões. No setor da saúde, não é fundamental somente possuir uma grande quantidade de dados, mas saber fazer um bom uso destas informações. Afinal, quando se trata de pessoas, tudo deve ser feito com uma enorme precisão.
Ao longo deste post, vamos explicar detalhadamente o que é o big data, como utilizá-lo e seu impacto no setor da saúde.Confira!
Surgimento do big data
Apesar de novo, o termo “big data” — ato de coletar e armazenar grandes quantidades de informações para análises eventuais — é muito antigo. Esta definição ganhou visibilidade após a articulação do analista Doug laney em dividi-lo em três Vs:
- volume: Coleta de dados utilizando diversas fontes, transações financeiras, mídias sociais e informações de sensores ou dados transmitidos de máquina para máquina. No passado, armazená-los teria sido um problema, mas novas tecnologias, como o Hadoop, melhoraram consideravelmente esta realidade;
- velocidade: Os dados são compartilhados em tempo hábil priorizando a velocidade. Sensores e medições inteligentes impulsionam os dados praticamente em tempo real;
- variedade: Dados são gerados em inúmeros formatos — desde estruturados (numéricos, em databases tradicionais) a não-estruturados (documentos de texto, e-mail, vídeo, áudio, cotações da bolsa e transações financeiras).
Importância
A relevância do big data — como ressaltado no início do post — não tem a ver somente com a quantidade de dados que você possui, mas o que você faz com eles. Você pode obter informações de várias fontes e analisá-las para encontrar respostas que permitem:
1) reduzir custos;
2) economizar tempo;
3) tomar decisões mais inteligentes.
Quando você combina big data com inteligência analítica de alta performance, você pode realizar tarefas corporativas como:
- determinar a causa de falhas, problemas e defeitos quase que em tempo real;
- detectar comportamentos fraudulentos antes que eles afetem sua organização.
Funcionamento do big data
O primeiro passo para saber como o big data pode contribuir com a sua instituição é buscar entender a origem dos dados. As fontes do big data geralmente se encaixam em uma destas três categorias abaixo:
Transmissão de dados
Deste grupo fazem parte os dados que chegam nos sistemas de TI da unidade que partem de uma rede de dispositivos conectados. Você pode analisá-los no momento em que chegam e tomar decisões sobre quais dados manter, quais não manter e quais requerem uma análise mais aprofundada.
Redes sociais
Os dados por meio de mídias em geral são um conjunto cada vez mais atraente de informações, principalmente para o setor de marketing, vendas e suporte. Normalmente a forma como são capturados representa um desafio para seu consumo e análise, pois eles são dados não-estruturados, ou seja eles não podem ser organizados em linhas e colunas por exemplo.
Fontes públicas
Volumes de dados massivos estão em canais públicos como o dados.gov.br do governo brasileiro, o World Factbook da CIA ou o Portal de Dados Abertos da União Europeia.
Formas de armazenar e gerenciar os dados
Houve um tempo em que o aumento de estratégias para armazenamento dos dados impactou financeiramente as instituições de saúde. No entanto, hoje existem opções de baixo custo de acordo com a necessidade de cada negócio.
Número de análise
Dificilmente as organizações excluem dados em suas análises, o que só é possível graças às tecnologias de alta performance do século XXI, como computação em grid ou inteligência analítica in-memory. Uma ótima estratégia também é determinar antecipadamente quais dados são relevantes antes de analisá-los.
Manuseamento de dados
Para fazer o big data trabalhar a favor do seu negócio, é necessário adotar tecnologias que o ajudarão a tirar o melhor proveito dele e de suas análises.
- armazenamento barato e abundante;
- processadores mais rápidos;
- plataformas de big data open source distribuídas e acessíveis, como o Hadoop;
- processamento paralelo, clusterização, MPP, virtualização, grandes ambientes de grid, alta conectividade e altas taxas de transferência;
- computação em nuvem e outros arranjos de alocação flexíveis de recursos.
Big Data na saúde
O auxílio tecnológico na gestão de um hospital é fundamental para oferecer serviços de qualidade aos pacientes e, como ressaltado ao longo do texto, existem inúmeras vantagens quando assunto é big data na saúde. Dentre elas está a possibilidade de identificar quais são de fato as necessidades dos usuários.
Vale lembrar que o bem estar dos pacientes deve ser sempre uma prioridade ao gerir um hospital. Por isso, procure estabelecer estratégias para atraí-los à instituição e proporcionar uma jornada agradável a todos.