A tecnologia vem sendo utilizada cada vez mais em todos os aspectos da área da saúde. Da sessão de atendimento ao paciente à novos tratamentos, tudo está encaminhando para um mundo totalmente tecnológico.
Na medicina preventiva, não é diferente. Essa área se trata da prevenção de determinada doença ao invés de seu tratamento, ou seja, o paciente não chega a ter a enfermidade, pois ela antecipa, previne. Em alguns casos, ela pode também dar o diagnóstico bem precoce da doença, facilitando assim os tratamentos e possibilidades de cura.
No artigo de hoje, iremos abordar como a tecnologia é importante na medicina preventiva, e em quais aspectos ela atua.
A prevenção ao invés da cura
O uso de novas tecnologias faz com que o paciente se sinta engajado na prevenção de vários tipos de doenças. Cada vez mais vemos o ser humano se preocupando com seu bem estar, dessa forma, se exercitando mais e se alimentando melhor.
E onde a tecnologia entra nisso? Hoje em dia, vemos diversos aplicativos para smartphones e computadores que ajudam a pessoa a controlar melhor a alimentação e a praticarem atividades físicas.
Além disso, existem os chamados wearable devices: eles acompanham, em tempo real, as necessidades de cada indivíduo para que problemas futuros sejam evitados.
Wearable devices
Os wearables devices são, na tradução literal, dispositivos “vestíveis”. São óculos, pulseiras, camisetas, relógios, que possibilitam o monitoramento de informações de saúde como pressão arterial, índices de glicose, entre outros.
Segundo dados apresentados pelo HIMSS (Healthcare Information and Management System Society) em 2016, já existem mais de 300 instituições de saúde que fazem uso dos wearables devices, e o número só tende a aumentar.
Estes dispositivos podem promover a prevenção e o controle de inúmeras doenças, além de melhorar a experiência dos pacientes.
Uma empresa desse segmento está em grande destaque nos Estados Unidos e agora se expandindo mundialmente é a Fitbit, que comercializa devices que estimulam as pessoas a serem mais saudáveis e praticar atividade física.
Volume e velocidade de dados
O volume e a velocidade de dados são cada vez maiores com a medicina preventiva, sendo assim necessário que existam tecnologias capazes de capturar e interpretar este grande número de informações em tempo real.
E é aí que entra a tão comentada big data na saúde:
Big Data
A Big Data é um dos campos onde o impacto da pesquisa, tratamento e análise de dados é significativamente maior. Na área da saúde, ela vai desde a prevenção e o diagnóstico até à investigação clínica e farmacêutica.
As instituições estão aderindo às plataformas analíticas para gerenciar o volume de dados que recebem e produzem.
Há uma significativa redução de custos com as técnicas baseadas no big data. E engana-se quem pensa que é apenas nas áreas de alto nível que isto acontece. O principal de tudo é possuir inteligência para extrair e analisar informações significativas dos dados armazenados no big data.
Há uma grande transformação na saúde baseada no fenômeno da big data. Com o aumento acelerado do número e diversidade de dados digitalizados que circulam, são tratados, analisados e utilizados à escala global.
A área da saúde tem registrado um verdadeiro “boom” de dados vindos das mais diferentes origens.
Entre elas:
- Registros médicos eletrônicos;
- Smartphones que monitoram as atividades dos pacientes;
- Alertas em tempo real;
- Armazenamento eletrônicos de resultados de exames e dados do paciente;
- Dados genéticos que impulsionam a medicina personalizada;
- Prontuários eletrônicos do paciente.
Além disso. Ao observar os avanços da ciência nos últimos anos, encontramos fortes indícios de que a próxima grande fronteira da epidemiologia será a análise de grandes bancos de dados (o big data).
Um estudo da IBM estima que em 2020, o setor de saúde irá gerar em todo o mundo 25 mil petabytes de informação. Mais de 5000% acima dos que nos oito anos anteriores.
Organização de informações
Como em qualquer outra área da medicina. As instituições de medicina preventiva (principalmente ela), também armazenam todos os dados e informações de seus pacientes para futuros controles.
Sendo assim, é imprescindível que haja o uso da tecnologia para este armazenamento de informações.
Foi-se o tempo em que elas eram registradas em papel e caneta. Imagine, em todo atendimento de algum paciente, ter que ir em busca, manualmente, de seu histórico?
Ter estas informações informatizadas e organizadas (armazenadas em nuvem, de preferência) facilitará ainda mais o controle e prevenção de enfermidades para cada paciente. Ficará mais fácil e prático que a instituição tenha acesso a informação de cada um.
Conclusão
Vimos que, como em todas as áreas da saúde, o uso cada vez maior de tecnologia é de extrema importância na medicina preventiva.
É esta tecnologia que irá possibilitar que o paciente esteja cada vez mais engajado e interessado em cuidar de seu bem estar. E ainda permitir que a instituição e os médicos fiquem ainda mais próximos de seus pacientes.
Para tanto. É importante que os gestores das instituições estejam atentos às tendências e novidades na área de TI. Estudando e absorvendo tudo que possa agregar de maneira positiva à instituição e à experiência do paciente.