Uma clínica de imagem busca oferecer excelentes serviços, ganhando mercado com sua boa operacionalidade e com a qualidade do atendimento prestado.
Porém, a verdade é que a satisfação dos clientes não pode produzir uma escalada nas despesas da instituição. Assim, em meio à concorrência intensa e a reembolsos reduzidos para os serviços prestados, pode ser conveniente investir em uma gestão estratégica da qualidade, de forma a alcançar uma melhoria contínua no atendimento, nos processos internos e nas operações, sem com isso aumentar os custos do empreendimento.
Que tal entender como a implementação de um sistema de gestão estratégica baseada na qualidade pode melhorar o ambiente da clínica e ao mesmo tempo baixar os custos envolvidos?
Identificando pontos de melhoria
Definir o público-alvo e analisar suas demandas é o primeiro — e essencial — passo para entender o que pode ser aproveitado e o que precisa ser aprimorado nos processos e nas operações da sua clínica.
Com essa análise, o gestor obterá informações suficientes para definir uma estratégia realmente adequada, de acordo com o caminho que deseja seguir e os resultados que pretende alcançar.
Por isso, o progresso do ambiente estrutural e operacional da clínica deve levar em conta tanto as oportunidades como também os riscos do negócio.
Estabelecendo objetivos a cumprir
A partir da identificação dos pontos fortes e dos fatores passíveis de melhorias, pode-se passar para a definição do grupo de objetivos a ser alcançado. E os resultados almejados podem ainda ser divididos em metas — ou planos quantificados de ações. Isso vai dar base, mais tarde, para que o gestor analise as métricas de desempenho, a fim de perceber se essas metas foram verdadeiramente obtidas.
Envolvendo a equipe na gestão
Por mais que a gestão de qualidade envolva muitos conceitos, os principais são básicos e perfeitamente aplicáveis no caso das clínicas de imagem: foco no cliente, que será o paciente a ser atendido, melhorias contínuas dos processos, que têm a ver com o aprendizado e a proatividade de seus colaboradores, além do adequado jogo em equipe, que corresponde à participação de todos os funcionários.
Nesse cenário, o gestor deve estimular o compromisso de seu time com a boa realização dos processos e apreciar as funções organizacionais como uma série de passos interligados, cada um dos quais poderá ser individualmente melhorado.
Aferindo as métricas de qualidade
Como a gestão estratégica de qualidade tem um caráter quantitativo, enfatiza resultados que a equipe obteve ao longo de determinado período, sendo que normalmente a satisfação dos clientes é o primeiro critério de pesquisa para essa modalidade de gestão.
Mas é preciso prestar muita atenção a diversos fatores, como o tempo necessário para se fazer um procedimento ou exame, os custos de cada serviço e a produtividade no trabalho.
Com esse tipo de avaliação e uma visão sistêmica por parte do gestor, é possível ter uma noção bem mais precisa e ao mesmo tempo mais abrangente sobre a qualidade dos serviços prestados.
Otimizando processos internos
Quando cada fase dentro da clínica é melhorada a ponto de poupar tempo e evitar que erros e defeitos passem para a etapa seguinte da cadeia de processos, há um óbvio ganho de produtividade e uma significativa redução de custos.
É por isso que a liderança estratégica precisa exigir de seus colaboradores internos um alto nível de envolvimento e formação técnica, para que os desempenhos aferidos cheguem ao patamar inicialmente planejado.
Viu como a gestão estratégica de qualidade constitui um diferencial competitivo importantíssimo para as clínicas de imagem?
Por isso, todo bom gestor de uma instituição desse ramo deve pensar bem sobre o planejamento de sua gestão, focando em excelência e mensurando as métricas que mostrem direitinho seu desempenho.
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