Diante do fluxo crescente de inovação, é difícil que uma instituição de saúde acompanhe a competitividade e se posicione bem no mercado utilizando-se apenas de processos tradicionais.
Inovações, softwares, equipamentos…
Até pouco tempo atrás quase nada disso existia, as pessoas não preocupavam tanto com a qualidade de equipamentos e serviços. Se preocupavam não tinham como passar as reclamações adiante.
Nessa época, o importante mesmo era que os profissionais estivessem à disposição quando necessário. A competitividade era muito baixa e o paciente não podia escolher muito.
No caso das cidades do interior podemos afirmar, inclusive, que não havia nenhum concorrente para os profissionais da área. Atualmente, mesmo em instituições de médio porte já é necessário empregar estratégias flexíveis de TI para não ficar para trás.
Neste artigo, listamos 7 tipos de tecnologia para que qualquer instituição de saúde consiga acompanhar as mudanças e se mantenha competitiva.
Tecnologias e serviços
O primeiro passo é saber da equipe inteira qual é a maior dor com relação à tecnologia. Qual serviço faz mais falta e é mais necessário?
Quando o assunto é tecnologia, a instituição de saúde precisa alinhar com todo o quadro de funcionários, qual serviço é mais necessário para a equipe. Até mesmo porque não adianta comprar os melhores e mais recentes softwares se nem todos serão uteis para a equipe.
Depois de descobrir quais são de fato os problemas, aí sim é hora de pensar em uma solução. Entenda que, não necessariamente esta solução envolverá tecnologia.
A tecnologia realmente é necessária para as instituições de saúde que desejam acompanhar tendências e humanizar a jornada do paciente! Ela é tão importante que acaba atraindo médicos e pacientes suficientes para aumentar a qualificação da instituição.
Entretanto, é preciso estabelecer prioridades! Se a instituição não possuir o mínimo para se manter competitiva, de nada adiantará implementações tecnológicas. Nos tópicos seguintes, falaremos sobre algumas tecnologias disponíveis no mercado.
Desta forma, você poderá avaliar se ela faz sentido dentro da sua instituição de saúde ou não.
Agendamento online de consultas e exames
O agendamento online de consultas e exames já chegou no mercado brasileiro, com força total!
O avanço tecnológico e a popularização dos equipamentos eletrônicos, fez com que aplicativos de agendamento se tornassem uma possibilidade real.
Atualmente as instituições que contam com essa tecnologia, agregam inúmeros benefícios, como redução de custos e minimização de ausências.
Um sistema móvel, disponível 24 horas, 7 dias por semana, proporciona muita praticidade aos pacientes. Não podemos deixar de falar da melhora da imagem da instituição, que passará a ser referência em humanização e tecnologia.
Smartphones, tablets e aplicativos
Ao longo dos últimos anos, a onipresença de smartphones, tablets e suas aplicações têm promovido grandes mudanças no ambiente hospitalar. Eles fornecem uma riqueza de informações para os médicos e outros profissionais de saúde, tudo ao alcance de um dedo.
Existem vários aplicativos populares para os médicos disponíveis para todos os smartphones e tablets.
O iPad, por exemplo, possui inúmeros aplicativos populares para médicos e executivos. Você pode instalar desde calculadoras médicas até médicos eletrônicos e apresentações clínicas e EHRs reais.
Mesmo que muitas instituições de saúde não ofereçam esses gadgets para os seus colaboradores, precisam saber que eles existem. Especialmente em uma época onde a concorrência está crescendo exponencialmente.
Para as instituições que já utilizam, é necessário se certificar de que todos os aparelhos da equipe têm os próprios recursos de segurança. Caso contrário, eles se apresentam como uma outra saída para violações de dados, e isso poderia causar danos significativos.
Ferramentas de Telessaúde
Antes de falarmos mais detalhadamente sobre esse termo, é preciso esclarecermos o conceito de telessaúde, e-saúde ou telemedicina. A Telessaúde é, basicamente o uso de tecnologias de informação e comunicação para oferecer serviços de saúde a distância.
Existem vários componentes necessários para viabilizar a infraestrutura de telessaúde. Certamente, é necessário que haja a conectividade direita e apoio do governo.
Entretanto, os hospitais têm que estar dispostos a assumir suas próprias ferramentas colaborativas de telessaúde.
A maior vantagem para os hospitais em possuir a telessaúde é a capacidade de ajudar os pacientes imediatamente e diminuir os custos de uma admissão de cuidados mais intensos.
O objetivo, é ser capaz de chegar nas casas dos pacientes em comunidades mais distantes, fazer visitas domiciliares e prestar alguns cuidados que se tem normalmente em ambiente hospitalar.
Tecnologias que ajudam a detectar ou evitar infecção
Um programa de controle de infecção hospitalar de alta qualidade mantém um hospital competitivo em vários pontos. Em primeiro lugar, ele mantém o hospital compatível com todas as questões de regulamentação de segurança do paciente.
Em segundo, com a baixa das taxas de infecção, os pacientes sentirão mais confiança no tratamento recebido.
Programas de controle de infecções hospitalares eficazes também têm a tecnologia adequada para detectar quando realmente existe um problema.
Um exemplo de uma tecnologia de detecção de infecção é a Pro calcitonina ou PCT, para o programa de teste de sepses de um hospital. O teste PCT esteve disponível somente nos Estados Unidos nos últimos anos e deve começar a ser utilizado em outros países a partir de agora.
Essencialmente, o teste é uma ferramenta que detecta sepses mais cedo, evitando assim a utilização em excesso de antibióticos. Esta tecnologia irá permitir que os hospitais diagnostiquem e gerenciem problemas graves com mais sucesso.
Tecnologia de gerenciamento de pessoal
Custos com espaço físico e profissionais, podem consumir mais do que 50% das despesas na maioria das instituições de saúde.
Para manter os custos sob controle, os hospitais podem implementar a tecnologia de gerenciamento de pessoal para manter a programação em um estado ideal. Isso tudo, sem sacrificar o atendimento ao paciente.
Os sistemas de gestão de recursos humanos precisam estar sempre alinhado ao bom atendimento aos pacientes e satisfação profissional.
Não adianta diminuir o quadro de funcionários para cortar custos em períodos críticos com maior fluxo de pessoas, por exemplo.
É necessário criar um ambiente que atenda a necessidade de atendimento ao paciente. Ajustando o número de funcionário, sem recorrer a terceirizações onerosas ou excesso de horas extras.
Instituição de saúde e as mídias sociais
Tecnologias de mídia social como Facebook, Twitter, Linkedin, blogs são extremamente acessíveis. No entanto, nem todas as instituições de saúde utilizam este recurso de forma bem estruturada.
Se os hospitais e clínicas pretendem se comunicar e aumentar o número de pacientes, devem pensar em um plano de mídia social.
Os princípios básicos de qualquer plano de mídia social incluem avaliar a prontidão da instituição, fazendo experiências com diferentes tipos de tecnologias e serviços de mídia social. Desta forma, será possível estabelecer uma direção, criar diálogo e analisar como a presença está sendo recebida.
Acredito que agora você possa refletir melhor sobre o que tem feito para manter a competitividade de sua instituição de saúde.
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